A Maria Fumaça anuncia a chegada a  Tiradentes…

Na pracinha da estação, barraquinhas exibem as delícias mineiras,  à disposição de quem chegar. A cidade abrigou durante três dias a segunda edição do Festival  Tiradentes Vinho e Jazz . No Largo das Forras, trinta e sete rótulos de oito países estavam expostos para  degustação. A paixão pelo vinho foi a responsável pela criação do evento, como conta Francisco Rodriguez,  idealizador e produtor do festival.

Os participantes puderam assistir palestras e degustações como as da somméliere Deise Novakoski que falou sobre os efeitos do amadurecimento de um vinho em barril de madeira.  A colunista da Folha de São Paulo, Alexandra Corvo,  também levou explicações sobre os vinhos para quem  quis saber um pouco mais sobre a bebida.  Fui em busca de novidades pela cidade e encontrei  as belíssimas peças feitas por Gregory Sommers. O artista produz peças exclusivas confeccionadas em estanho. Belo acessórios para um bom vinho….

Enquanto o Jazz tomava conta da cidade  e fazia companhia para as pessoas que aproveitavam para conhecer novos vinhos, fui desvendar a gastronomia mineira de Tiradentes.

No almoço fui até o Ora Pro Nobis e  experimentei o frango refogado com o vegetal que dá nome ao restaurante. Uma delícia…Rogai por nós….

Mais tarde conheci a Beth Brandão, a simpática proprietária do restaurante Viradas do Largo. A comida é feita na hora  e com o jeitinho mineiro…  A Beth preparou um tropeiro fantástico e criou na hora um enroladinho de quiabo com bacon crocante que ganhou o nome de Retrato Falado….  A Beth contou um pouco do conceito de suas inspirações gastronômicas… Os pratos são feitos com os vegetais colhidos na horta que tem mais de 60 itens. Todos cultivados no quintal do restaurante.  Beth e suas companheiras de cozinha preparam tudo com muito carinho e bom humor…

Para fechar e aquecer a noite fria de Tiradentes,  um bom vinho e curtir o som de Taryn Spielman e Banda …