Dicas e curiosidades

25/09/2012

Renato Rangel fala como ele elabora uma carta de vinhos!

Olá pessoal, bem vindos à TV Sommelier! Você sabe como se elabora uma carta de vinhos? A importadora Ravin reuniu no Rio de Janeiro, no restaurante

Quadrifoglio, sommeliers e donos de restaurantes para apresentar alguns rótulos do portfólio de vinhos italianos. Renato Rangel, responsável pela carta de vinhos do restaurante Quadrifoglio, explica como ele faz para selecionar os vinhos.

Renato Rangel, sommelier do Quadrifoglio: ” Inicialmente a gente estuda os vinhos, né? Eu pego, separo junto ao distribuidor que vai estar oferecendo os vinhos, e faço um estudo, uma análise sobre os vinhos. Algumas vezes tenho a condição de estar degustando, nessas participam o chefe também. Numa garrafa de vinho a gente chega a 5.000 sensações de aromas. Então você imagina o quanto isso é somatório para a harmonização dos pratos da gente. ”

E o menu?

Kiko Faria, chef do Quadrifoglio: ” A ideia do javali foi diretamente deles. Como a gente ia fazer uma coisa compartilhada com todos, então fazer uma coisa maior, pode ver que eu até servi na mesa pra ficar uma coisa mais assim, simples possível. E foi essa ideia do javali, foi do Renato, como ele já tem um conhecimento dos vinhos mais do que eu, busco as informações dele para saber o que eu posso trabalhar. Então, ele me dá os toques e eu vou juntando as informações e aí eu transformo essa coisa, sempre para formalizar bem com o vinho, pra completar o vinho.

Damião Teixeira, importadora Ravin : Nossa ideia é trazer vinhos que se adaptem a vários tipos de consumidor. Nós queremos também chegar ao consumidor que gosta da novidade. E o consumidor que gosta da novidade nós aí vamos para alguns vinhos que apresentamos hoje aqui, no Quadrifoglio, que são vinhos que expressem bem o terroir das várias regiões. Hoje, no evento, foi a Itália. Então nós apresentamos o da Sardenha, o Montessu, que é um vinho extremamente interessante. Apresentamos um Montepulciano D’ Abruzzo que foi um sucesso, que é um Montepulciano com corpo, com uma persistência que o mercado brasileiro não está ainda habituado. Apresentamos um vinho da Frescobaldi, um Chianti Rufina, com todas as características de um bom Chianti. Apresentamos um coringa da Sassicaia que é um Le Difese. Então, esses tipos de vinhos são vinhos de novidade. O cliente já está habituado àquele vinho, agora experimenta esse que vai gostar. Então, são vinhos que nós acreditamos que o mercado brasileiro vai perceber o potencial de cada terroir, de cada região, de cada país.

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